Quero uma chave para abrir o cadeado.
Romper com os grilhões que aprisionam.
O coração triturado na máquina de moer carne.
As costelas quebradas pelo forte pisão.
Fraturado por dentro, sorrindo por fora.
E agora?
Onde está o sinal pedido?
Onde está o tempo perdido?
Onde eu me deixei e me esqueci de me buscar?
Onde está a resposta?
Qual a contra-proposta?
Quem preparou a armadilha?
Quem fechou a saída?
Quem me trancou aí dentro?
Onde deixei meu silêncio?
Cadê minha voz pra gritar?
Onde enterrei o passado?
Quero muito abrir meu presente.
O futuro? Ainda é ausente.
Por favor, um pequeno sinal.
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