quarta-feira, 17 de agosto de 2016

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Quebrei mais um copo hoje.
Sem querer, num movimento brusco na pia, fiz do vidro vários pedaços.
No ranking olímpico na modalidade quebra de copos estou campeã aqui em casa.
Liderança avançada. Tô craque.
Acho que, para cada copo quebrado, um pouco da energia negativa depositada no indivíduo vai embora.
Funciona assim: transmissão de cargas pesadas da pessoa para o objeto que, não aguenta a pressão e se estilhaça. Pronto: menos energia ruim na gente. Pódio e medalha de ouro.
Num mundo cheio de cobranças, comparações, prazos e chateações sem fim, como não se contaminar? Então, mesmo sem querer, a gente fica meio "carregado"... Fato.
Sensação de cansaço extremo, sonolência desmedida, desânimo assustador... é, você já se contagiou.
Sugestão do dia: quebrar a vidraria da casa e espantar a uruca. Bora lá?
Mas como não dá para arcar com esse prejuízo alegremente, melhor seria pensar em outras opções.
Aqui, elenco algumas modalidades esportivas para se livrar do estresse:
1- Fingimento de demência: isto mesmo! Fazer de conta que o comentário ouvido não é pra você, não revidar provocações. Traz paz de espírito. Comprove!
2- Cuidado sincronizado da própria vida: esquecer a vida do outro, não se importar com a opinião alheia, não comentar e nem fazer fofocas...Faz um bem danado e afasta as negatividades. Vale a pena.
3- Levantamento de boas ideias: adotar uma ideia boa de alguém que ajude a solucionar problemas. Parabenizando é claro, o autor da proeza e dando os devidos créditos a ele. É libertador resolver pendências! Não importa de onde tenha vindo a resolutividade.
4- Corrida do Sono: sim! Corra atrás dele! Revigora, melhora a memória e principalmente o humor. È remédio.
5- Revezamento de amigos: pessoas e ambientes diferentes mudam nossa forma de enxergar o mundo. Vale a experiência.
6- Salto em distância de gente vampira: se for possível, mantenha distância das pessoas que sugam nossa vitalidade... Favores infinitos, perturbação sem fim... Corra longe.
Meditação, orações, banho relaxante também ajudam a curar a inhanha, embora não configurem atividades práticas citadas acima.
Dá pra continuar quebrando copos e pratos, se nenhuma outra opção agradar. E sim, dá uma leveza na alma... só experimentando pra saber a sensação de vitória.
Uns gritos de extravasamento também são libertadores. Solte o gogó sem culpa. Cante, mesmo que desafinado, esqueça o vizinho e ponha pra fora o Pavarotti que se esconde em você. Ou dance, com o som bem alto, assim, sem passos prontos, tudo de improviso. (Ah, como é bom!)
Massagem nas costas, pescoço, e pra quem gosta, nos pés entra na premiação dos mais - mais.
Se não quiser também, fica tudo certo. Ser feliz não é obrigação. A dica aqui é pra ficar em paz ( o que pra mim já é estágio de felicidade).
Há várias maneiras de abandonar o banzo. Faça o teste.