quinta-feira, 11 de julho de 2013

Eu penso assim:
quando a situação fica complicada,
quando nada mais tem jeito,
quando o fim parece se aproximar
e já usei todos os artifícios possíveis para solucionar os gigantescos problemas,
mas mesmo assim tudo foi em vão,
começo a crer que existe um propósito maior (e melhor) para mim reservado por Ele.
Se não for assim, desmorono, desfaleço, esmoreço, desabo.
Como nos últimos dias.
O que estava sendo construído, foi eliminado de forma sórdida;
o que ainda está em construção tem prazo infinito de término;
gente que decepciona, que some, que vai embora;
gente que não é gente, que é minhoca, larva, mas tenho que fingir que é gente e manter uma convivência, no mínimo, educada e sociável;
Mudanças que me assustam, que tiram o tapete sob pés e o sono da cachola...
Dívidas, dúvidas, prerrogativas e interrogações,
planos e frustrações, falta de expectativas e esperança nula.
O que está ruim, piora;
O que está pior, fica mais ridículo ainda...
Nesse momento só contando mesmo com a fé.
Que me leva a crer que deve ser mesmo outra rota, outro caminho o meu.
O cheio de erros, percalços e armadilhas não é meu caminho. É atalho.
Precisando, no momento, de encontrar o itinerário certo.
Usar uma borracha gigante para apagar o falso trajeto e encontrar uma lâmpada para iluminar a escuridão do tempo de agora.
Porque a fé é ainda o único meio que justifica  manter-se de pé, cabeça erguida, olhos abertos e ouvidos atentos.
Porque fé e razão não andam juntas e a primeira vai sempre mais adiante que a última.


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