(sem data)
" Ando em círculos,
Circulando sobre mim mesma.
Repetindo teorias próprias,
Meio tortas - admito.
Mas meus mitos funcionam, são reais.
E relatam meus ais, doídas falhas
que compõem a minha história...
Eu me ocupo e não me culpo por tal ato.
È fato que me mereço, e, que meu apreço é meu único eleogio.
Sei que me vigio para não parecer presunção,
Mas meu coração agora me pertence
e carece do meu afeto.
Decerto, os olhos fechados não percebem ao redor, outros olhos.
Outras faces são disfarces, máscaras que me espreitam.
São defeitos que escavo, escovo, aliso e ostento.
è meu dedo apontando ao ermo.
Ando e vôo sozinha, perdida.
È mais uma pedida para ninguém me acompanhar
È quase um a investida para alguém me alimentar
Meu veneno já não me sustenta...
A alma anseia por outras alucinações."
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