quarta-feira, 8 de setembro de 2010

02/11/2003

Ah, coração! Você vive!
Que sorte ouví-lo, sentí-lo...
Por tanto tempo esquecido, anestesiado,
Isolado de tudo e de todos,
Sem caminho, tão sozinho,
Tão alheio ao mundo...
Só não sei dizer se o intento que o acorda será feliz, bem-vindo.
Mas vê-lo vivo é tão lindo, que supera qualquer decepção.
Quisera fazê-lo contente, mas o contrário acontece:
Faz-me sorrir, abrir os olhos para a vida;
Faz-me chorar, sentir que ainda vivo,
que estou tranquilo,
porque você ainda vive.

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