sábado, 7 de janeiro de 2012

Se rolar, rolou!


Pronto! È assim que acontece: sem data certa, sem determinação astrológica,
sem consentimento, sem conjecturas; suplanta a razão, não obedece regras,
não está submetido a aprovações ou exclusões.
Simplesmente, quando menos se espera, acontece.
È um jeito diferente de um olhar, uma voz que soa incomum, que tráz á tona lembranças de não sei onde, que registra momentos de não sei quem, mas que marcam o instante de forma única e particular.
Alguém solto na multidão ou escondido em algum ponto do mundo; amigos comuns, desconhecidos convictos.
Gente que a vida já apresentou, mas que caprichosamente foi deixada, pelo destino, em alguma curva, em algum atalho, para ressurgir bem lá na frente, em outro ponto da estrada, em outro momento da caminhada.
Gente que nunca se viu, mas que, de repente, parece fazer parte da nossa história desde sempre.
Acasos, desencontros, encontros infelizes, programas não programados: são nas situações mais improváveis que se descobre o coração batendo mais forte, um interesse súbito por quem, até anteontem, não fazia parte da paisagem, ou estava metamorfoseado, camuflado, despercebido na decoração.
Não adianta tentar avançar a largada, precpitar o encontro, encaminhar casais, porque, no fim, o encontro de verdade é casual.
Como é casual a movimentação dos ventos, o entrelaçar de amizades, o caminhar da vida.
Não é necessário forçar sentimentos, ajeitar compromissos, porque a hora é desconhecida.
Quado o momento chegar é assim que acontece.
Por mais que se conheça alguém legal que mereça a companhia de outro alguém legal,  é melhor deixar a cargo do destino, do cupido, das idas e vindas da vida, cheia de encontros e desencontros casuais.
Não há fórmula, nem receita de bolo. È só deixar a escrita certa por linhas tortas tomar conta do livro e tecer o enredo cabido a cada um. E se rolar, òtimo! Rolou!

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