Eu espero.
Já estive mais ansiosa, outrora, mas acredito que o tempo também ensina a esperar.
Mais conformada agora. Quase resignada. Ando resiliente.
Tenho aprendido que meus desejos não movem a vida. Impulsionam o movimento, é bem verdade.
Mas sozinhos não conseguem mudar os destinos.
Por isso me detive a observar e agir quando for preciso.
Eu espero.
Aguardo mais atenção, mais disposição, mais vibração, mais alegria.
Espero mais música, mais descontração, mais tolerância a cada dia.
Sei que tenho desanimado frente a certa rotina que me escraviza,
mas espero, confiante, na mudança que se aproxima.
E virá. Em breve.
Sento e aguardo as cenas do próximo capitulo. Como expectador que só saberá o desfecho no dia seguinte. Estou assim.
Esperançosa pelo movimento. Ansiosa pela novidade.
A água parada me incomoda, mas preciso esperar o movimento da maré.
Espero a minha revolução, que vem de forma súbita.
Espero a minha fase de reclusão passar, pois ainda vivo o estágio do desencanto.
Espero, em breve, voltar a ter ilusões. Sim, se vive delas! Fazem a vida mais bela e leve.
Tem que ter apenas o cuidado de não cair das nuvens. E só.
Espero.
Eu aprendi a esperar.
Com menos sofrimento, com mais argumento, mais inteira, menos perdida.
Espero a preguiça passar, aguardo a falta de metas sumir para voltar.
Espero pelas desaparecidas companhias, as viagens não concretizadas e os planos expirarem.
Ando a esperar.
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