Ando reclusa.
Retorno devagar.
Aos poucos me retomo
E volto a respirar.
Às vezes é preciso dar uma pausa.
Apnéia necessária.
Para depois da cianose
aspirar como na primeira vez ao mundo.
Ando me lendo.
E relendo.
E tentando entender um tanto de muitos
acontecimentos.
Indago, reflito, questiono.
Continuo ignorando o motivo das revoltas.
Mas continuo na esperança de um dia compreender.
Preciso me digerir para só depois expelir.
Como agora.
Mergulho profundo, me arrebento,
mas retorno inteira outra vez.
Porque renascer é necessário.
Sempre.
Porque viver é uma luta diária
de equilíbrio e de apostas,
de vitórias e derrotas, de fugas e retornos.
Eis a minha retomada.
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