quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Sobre o que escrevo

Gostaria de escrever sobre tudo:
O que vejo ou escuto
o que penso, o que aprendo
Mas o que me impele ao registro
é o que sinto.
Sinto muito que nem sempre
atenda ao gostos mais refinados,
ou que pareça melancólico, tristonho, por vezes,
o que ando imprimindo.
O que desejo é agradar o espírito.
Primeiramente o meu,
que anseia por sensações mais leves,
que foge e viaja, mesmo que de forma breve,
procurando por esconderijo.
O que vejo, escuto, aprendo e reflito
registro no peito.
Relembro no leito.
Escrevo na vida.
No meu incansável trajeto
de convivências cotidianas.
Tentando, pouco a pouco, sorver o bom
e excluir o mau.
Escrevo então para expulsar fantasmas,
exorcizar demônios, varrer tristezas.
Deixar minha alma mais leve
e jamais tornar amargo ou pesado
o que carrego comigo.
Queria escrever sobre tudo,
mas para começo de história,
apenas somar as palavras já me faz um bem enorme.

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