Estou mais leve.
O cheiro de chuva que está prestes a cair me dá uma sensação boa de refúgio.
Lembro-me de quando era criança e esse cheiro me tirava da casa e me fazia correr para o quintal, pra ver a chuva acontecer.
Repito o gesto. Corro até a varanda e sinto o perfume do vento, úmido, característico.
È tão sutil, que muita gente nem percebe.
Faz tão parte de mim, da minha infância, que consigo reconhecê-lo até quando ainda está distante.
Acho que faço a leitura dos ventos. Como se deles fizesse parte.
Acho, ás vezes, que faço mesmo.Dos ventos e das chuvas.
Por isso me sinto assim leve.
Nenhum comentário:
Postar um comentário