Já suspeitava de que 2013 seria um ano de renúncias.
Agora, tenho a certeza de que é O ano da renúncia.
Acho que renunciar é mais difícil que prosseguir.
Continuar um projeto, manter um emprego,
insistir em um relacionamento, muitas vezes é só fechar os olhos e repetir a cada dia o trajeto de sempre, como se nada perturbasse, como se não houvesse incômodo.
Acredito que haja menos sofrimento em dar continuidade,
mesmo não gostando ou não concordando com o rumo que a vida leva.
Dificuldade há em dizer basta e mudar a rota!
Trocar de cidade, de emprego, desistir do namoro,
terminar um noivado, mudar de escola, substituir um curso é muito mais angustiante.
É ter a coragem de olhar pra si e aceitar que não deu certo,
que a felicidade não chegou, que não é o melhor plano a ser seguido.
É se deparar com um sentimento de derrota, sem ser fracassado.
Pois acho que há mesmo muito mais coragem em desistir, muitas vezes, que continuar insistindo.
É ser alvo de críticas, de comentários, de gente que acha, que pensa e vive a vida alheia.
É estar no meio da especulações, ter que justificar pro mundo o motivo da desistência.
É ser julgado e condenado pelo tribunal da família, amigos, parentes e pessoas assim não tão próximas.
Mas creio que renúncia, ás vezes, significa não compactuar com o erro, encontrar beleza na ausência, começar diferente, ter outras ideias. Sim, tudo isso pode significar renúncia.
Pode ser também desejar paz de espírito, consciência tranquila, alma leve e perspectiva de uma vida melhor.
Desejo felicidade aos que renunciam! Um brinde á coragem!
Sem dó nem tristeza de mudar o itinerário.
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