Estamos aqui, mês da véspera do mês do fim.
Novembro escapa entre os dedos e já nem sei mais como todo o resto passou tão rápido.
Eu vivi tudo isso ou adormeci em alguma parte do caminho e acordei só agora?
Numa velocidade indecente levamos o ano ao fim.
Mas como foi isso, gente?
Ainda ontem era janeiro, março estava tão aqui na lembrança e setembro acabou de acabar!
Como foi que aconteceu? Fiquei tonta! Alguém me conta?
Só me dei conta que os enfeites de Natal já andam espalhados pela lojas e fachadas...
Estou aqui contando os dias para o ano que vem e ainda nem entendi o que foi esse furacão que passou...
Graças? Inúmeras.
Bênçãos? Muitas.
Também teve trabalho, treta, correria, mais trabalho e pequenas e doloridas angustias que servem para crescer.
O tempo trapaceia.
O tempo manda lembranças.
Nem alcanço essa lógica da fugacidade.
Mas estou aqui na contagem.
Achando que vai dar tempo de terminar os contratos, acabar a obra, finalizar os projetos e refazer os planos para...o ano que vem (?) que está logo ali na esquina, tomando a saideira no boteco, se preparando para dar o ar da graça... daqui a pouco.
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