E a gente pede um sinal,
uma resposta
e a lâmpada do poste pisca na ida.
Pensa na vida,
questiona o mundo,
os valores,
vai refletindo
enquanto caminha no calçadão
e, na volta,
passando sob o mesmo poste,
a lâmpada pisca de novo.
Coincidência, é claro.
Vamos então, de novo,
perguntar pra si mesmo o que daria certo,
qual seria a mudança necessária,
o que anda errado,
enquanto mantém a caminhada.
Eis, que então,
outra lâmpada,
de outro poste,
se apaga sobre a cabeça.
E desde então
fico me perguntando
se era o sinal pedido.
Ou perdido.
Poi, se foi mesmo,
favor alguém explicar o significado,
que, de coração,
a bonita aqui,
nem de longe,
conseguiu alcançar.
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