domingo, 28 de junho de 2015

Sobre espertezas, espertalhões e expertises

E o mal do esperto continua sendo achar que todo mundo é otário.
Mas fica a dica: na era do celular que fotografa e filma, 
dos registros em redes sociais 
e da maior e melhor rede de comunicação que sempre existiu- o boca-a-boca- 
torna-se impossível fazer algo em segredo.
O sigilo já morreu, falo logo.
Tem sempre alguém que conhece outro alguém, que viu, que sabe, que ouviu dizer.
Não é nem por fofoca. Mas por compartilhamento de mundo, socialização.
Logo, pensar que ninguém fica sabendo, 
que vai passar despercebido, que ninguém vai prestar atenção é ilusão.
Contar mentira e inventar história que não se sustenta por si só também não funciona.
As pessoas pensam, embora nem todas de forma realista, 
e podem concluir, por elas mesmas que os fatos não fazem sentido...
Não divulgar algo também não é confirmação de discrição.
Mas achar que o mundo é preenchido somente por gente beócia é muita pretensão. 
E ingenuidade.
Falta de caráter é epidemia, infelizmente.
Torcendo pra que haja gente imune.
Torcendo e muito para que muita gente que se acha esperta escorregue na própria mentira,
caia sozinho na armadilha que fez pra si.
Não por desejo de maldade, mas por anseio de justiça.
Para que sirva, ao menos, de experiência.


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