Para todos os assuntos que motivem conhecimento, reflexão, curiosidade e diversão. Escrever sem preocupações...
sábado, 7 de setembro de 2013
A morte do Português.
Todos os dias ele morre um pouquinho.
Doença crônica que definha devagar.
Se assisto e não me manifesto, é omissão de socorro.
Diante deste fato, resolvi me manifestar.
Minha ajuda é uma tentativa de resgate.
Humilde, sem grandes pretensões.
Mas acredito que qualquer ajuda seja bem vinda
para salvar nosso amigo português querido.
Então, vamos lá?
"Agente" é substantivo masculino e adjetivo; significa aquele que é encarregado dos negócios de outra pessoa; preposto, mandatário: agente de seguros, agente imobiliário.
Já " a Gente", substantivo feminino, significa quantidade de pessoas; povo, multidão, população. Ex: A gente sabe que o agente de trânsito de não estava na rua. Ok?
Excesso (sim, se escreve com x, depois, c e no fim ss) significa aquilo que está a mais, quantidade que ultrapassa os limites comuns e ordinários de alguma coisa. Sobrou!
Já Exceção, não é um excesso grande. Tem outro significado: ação ou efeito de excetuar, afastamento de um padrão já estabelecido; ruptura. Ou seja, toda regra, tem sua exceção.
Sobrinho é o filho do seu irmão ou irmã; Portanto, sUbrinho não existe. Verbete não encontrado nos dicionários.
Diversão se escreve com S. Não é divertido escrever com Ç no lugar.
Abraço, é com Ç mesmo. Com SS perde a ternura.
Feliz, termina com Z no fim. Logo, infeliz, também termina igual.
Infelicidade gigantesca quando o S aparece no lugar...
Sessão, assim com SS, significa tempo de duração de um espetáculo (ex, sessão das dez) ou empregado na realização de cada fase de um trabalho.
Já Seção, assim com Ç, pode ter um monte de significados: efeito de cortar ou seccionar algo, parte de uma obra literária, departamento, escritório, segmento.
Logo, segmento (com g mudo) é uma parte de um todo. Seguimento (com ui após o g) é o ato de seguir algo ou alguém ou dar continuidade a alguma coisa.
O pronome pessoal ME, refere-se a MIM. O pronome pessoal SE á terceira pessoa do singular. Logo, eu ME sinto, você SE sente, e por aí vai...
De repente é separado e significa subitamente, rapidamente, de supetão.
Devagar se escreve junto. Vagarosamente, lentamente e sem pressa.
Em vez de, equivale a "no lugar de".
Invés de (assim mesmo, com S), quer dizer ao contrário, o avesso; lado oposto ao normal.
Anteontem, advérbio de tempo, significa antevéspera do dia em que se está.
Antes de ontem pode ser qualquer dia que tenha sido antes de ontem, inclusive mês passado.
Quis (do verbo querer) é com S, assim como quiser.
Já Trazer é com Z mesmo. Atrás, termina com S e trouxe é com X. Não sejamos trouxas.
Atrasado também tem S. Escrever com Z é perder tempo.
Arraso é com S; Logo, arrasado também o é. Fico pra morrer quando vejo um Z voando!
Por que, assim separado, vem em perguntas e significa "por qual motivo".
Porque juntinho expressa a causa, equivalendo a "visto que" ou "pois", o motivo, a razão, ou encerra uma explicação. Costuma aparecer nas respostas das perguntas.
Se vier no fim da frase de uma pergunta, ganha acento. Por quê?
Porque o português é assim! Há vários outros porquês, (Esclarecimento de um fato), mas não vale a pena entrar no âmago (cerne; a parte mais íntima de uma coisa,essência) da questão!
Não menos importante ( lembrando que menas não existe), quando quero mais- advérbio que significa quantidade, ideia (sem acento) de soma, uso o I; mas -significando porém, entretanto, todavia- quando tenho a ideia de adversidade, de contrariedade é sem o I mesmo.
Por fim, quando se respira de forma breve numa frase, usamos uma vírgula (,) para significar a pausa da leitura. Se a pausa for longa ou mudarmos de assunto, usamos o ponto simples (.). Se perguntamos algo, interrogamos (?) e se estamos surpresos (com s), extasiados (com X e s depois), espantados ou felizes, exclamação (!).
Perda de tempo é escrever errado! Não perca seu tempo! Vamos nos atualiZar!
"Ou ficar á Pátria livre ou morrer pelo Brasil"
Sete de setembro não é um feriado qualquer.
Acredito que seja praticamente um retiro espiritual.
Um momento único de reflexão sobre o país em que vivemos,
como desejamos que ele seja e o que faremos para que a realidade se transforme.
Não há motivos de comemoração, porque não há independência para se festejar.
Não há liberdade raiando no horizonte do Brasil.
Vivemos numa ditadura que se disfarça de República.
Temos governantes que outorgam suas decisões e somos obrigados a aceitar, sem questionamentos, as mudanças que são impostas.
Moramos num país que se diz livre, mas que revida com violência as manifestações públicas.
Temos liberdade de expressão, mas toda vez que a expressão desagrada alguém, somos convidados a retirar, excluir ou modificar o motivo da insatisfação.
Podemos falar e fazer o que quisermos, desde quer não macule a imagem pura e santa do país, ilibada por tanta honestidade e perfeição.
País livre que faz com que a população viva presa em casa, atrás das grades, porque a violência das ruas é gigantesca e limita o direito de ir e vir com segurança.
País independente e democrata, que subsidia o Socialismo e compactua com o trabalho escravo.
Independência que condena seus filhos á ignorância por manter um sistema de educação fraco e de estatísticas maquiadas. Onde não existe reprovação nem evasão escolar, mas também não há aprendizado.
País que trata seu filhos como servos.
Nação de expectativas reduzidas para o povo, saúde doente, justiça injusta, grandes gastos com poucos e muita falta de recursos para uma multidão.
País de ginásios lindos e hospitais feios.
Escolas caindo aos pedaços, professores mal remunerados, policiais e bombeiros franciscanos (que vivem de caridade), jovens drogados, adolescentes marginais, população ignorante e votos de cabresto.
Cento e noventa e um anos se passaram e continuamos colônia, massa de domínio alheia, mão de obra barata explorada por uns poucos.
Brava gente que não é assim tão brava, que prefere não se indispor, mas que pouco a pouco vem percebendo que o "temor servil" não resolve os problemas.
Filhos da Pátria que não são tratados de forma gentil.
Hoje é dia de pensar em mudanças concretas a curto e longo prazos.
Dia de pensar que " a Pátria livre" deve ser mais honesta, que a corrupção deve ser banida e o povo mais bem tratado.
Que "morrer pelo Brasil" signifique dar á vida por uma causa nobre da nação e não perdê-la de forma torpe e vil, como se assiste todos os dias pelo país afora, na tv.
Que colocar a nação no eixo seja motivo de empenho.
Que tenhamos orgulho da nossa terra e do nosso povo e que a independência de fato se concretize.
Ergamos nossas espadas e iniciemos a revolução!
Acredito que seja praticamente um retiro espiritual.
Um momento único de reflexão sobre o país em que vivemos,
como desejamos que ele seja e o que faremos para que a realidade se transforme.
Não há motivos de comemoração, porque não há independência para se festejar.
Não há liberdade raiando no horizonte do Brasil.
Vivemos numa ditadura que se disfarça de República.
Temos governantes que outorgam suas decisões e somos obrigados a aceitar, sem questionamentos, as mudanças que são impostas.
Moramos num país que se diz livre, mas que revida com violência as manifestações públicas.
Temos liberdade de expressão, mas toda vez que a expressão desagrada alguém, somos convidados a retirar, excluir ou modificar o motivo da insatisfação.
Podemos falar e fazer o que quisermos, desde quer não macule a imagem pura e santa do país, ilibada por tanta honestidade e perfeição.
País livre que faz com que a população viva presa em casa, atrás das grades, porque a violência das ruas é gigantesca e limita o direito de ir e vir com segurança.
País independente e democrata, que subsidia o Socialismo e compactua com o trabalho escravo.
Independência que condena seus filhos á ignorância por manter um sistema de educação fraco e de estatísticas maquiadas. Onde não existe reprovação nem evasão escolar, mas também não há aprendizado.
País que trata seu filhos como servos.
Nação de expectativas reduzidas para o povo, saúde doente, justiça injusta, grandes gastos com poucos e muita falta de recursos para uma multidão.
País de ginásios lindos e hospitais feios.
Escolas caindo aos pedaços, professores mal remunerados, policiais e bombeiros franciscanos (que vivem de caridade), jovens drogados, adolescentes marginais, população ignorante e votos de cabresto.
Cento e noventa e um anos se passaram e continuamos colônia, massa de domínio alheia, mão de obra barata explorada por uns poucos.
Brava gente que não é assim tão brava, que prefere não se indispor, mas que pouco a pouco vem percebendo que o "temor servil" não resolve os problemas.
Filhos da Pátria que não são tratados de forma gentil.
Hoje é dia de pensar em mudanças concretas a curto e longo prazos.
Dia de pensar que " a Pátria livre" deve ser mais honesta, que a corrupção deve ser banida e o povo mais bem tratado.
Que "morrer pelo Brasil" signifique dar á vida por uma causa nobre da nação e não perdê-la de forma torpe e vil, como se assiste todos os dias pelo país afora, na tv.
Que colocar a nação no eixo seja motivo de empenho.
Que tenhamos orgulho da nossa terra e do nosso povo e que a independência de fato se concretize.
Ergamos nossas espadas e iniciemos a revolução!
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Prosa
Sempre surgia alguém.
Sem hora marcada, na maioria das vezes,
sem um assunto específico,
sem um motivo nobre,
sem uma mobilização urgente.
Sempre aparecia alguém: um vizinho, um parente, um conhecido ou até um desconhecido mesmo.
Era um café, um lanche, uma goiaba no pé, um telefonema, um favor, uma xícara de açúcar, um tantinho de trigo.
Sempre aparecia alguém para a prosa.
Conversa desinteressada, mas não desinteressante.
Presença inesperada, mas nem por isso desconcertante.
Gente humilde, assuntos triviais, nada de mais.
Mas sempre surgia alguém para uma prosa,
assim, face a face, sentado ao lado, na varanda, na calçada.
Podia ser assunto de ontem, de anteontem ou de amanhã.
Conversinha, confissões, mas ditas, mal ou bem ditas, pessoalmente.
Sempre alguém com um conto, uma piada, um favor, um pedido.
Sempre um motivo de prosa sem motivo.
Hoje eu quis uma prosa assim: de perto.
Mas o mais próximo que havia era o celular ou o telefone fixo, o computador e a televisão.
Quis conversa á toa, mas a ocupação me calou, o trabalho falou por mim e eu sucumbi ao cansaço, á preguiça de ser eu.
Hoje eu quis verso e prosa ao vivo e á cores.
Sem aparatos, sem delongas, sem nada marcado.
Conversa boa, sem preocupar com o tempo ou espaço,
com o preço da ligação ou a carga da bateria.
Só um dedo de prosa, como antes.
Saudade incrível de um tempo que se foi...
domingo, 1 de setembro de 2013
Ah, Setembro!
Ah, Setembro!
Se bem me lembro,
fica por sua conta o encantamento!
Fica a seu critério o estabelecimento de um pouco mais de paz.
Espero além da primavera.
Espero outra era.
Uns dias regados a mais frescor e luz.
Espero mais que flores.
Espero fim dos horrores das guerras,
das armas químícas,
das vitimas do ódio e da violência,
que em qualquer parte do mundo
estraga a expectativa de um tempo melhor.
Anseio por semanas mais firmes,
por desejos mais fortes,
por decisões mais nobres
e por momentos mais sãos.
Aguardo as mudanças nos olhos
e nos pensamentos daqueles
que ainda não descobriram
a grandeza do perdão.
Quero que traga de volta o sossego.
Que leve de vez os meus medos.
Que a ansiedade se desmonte,
que eu acredite de novo na mudança
e na capacidade de adaptação.
Que traga uma brisa de boas surpresas,
um vento forte de novidades,
chuva de notícias felizes
e tempo firme de prosperidade.
Ah, não esqueça de guardar os segredos
aqueles mesmos que contei em oração.
Que a vida prossiga mansa,
que a gente não se canse de planejar e sonhar.
Que setembro seja de bom agouro
para quem assim acreditar.
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