Fechando etapas: todo final de ano é assim.
A gente fecha as contas, faz balanços, olha para trás com saudade, tristeza ou até alívio mesmo.
O que não muda é o sentimento de momento concluído.
Muitas propostas não consegui terminar. Outros projetos ainda estão em andamento.
Algumas metas, ainda guardadas na cabeça, sendo amadurecidas lentamente, quem sabe para o ano que vem? Outras se perderam no caminho. Mostraram-se confusas, sem muita lógica, ficaram no ar...
Ano pesado de trabalho árduo...
Vi crises que nunca esperei presenciar, partidas que não esperava assistir, reencontros que eu jurava não mais ter chances de acontecer.
Passeei, vi um mundo de beleza fria e não menos encantador que aqui.
Tanta gente, tantas cores, tantas línguas...
O mundo é tão grande e os problemas das pessoas tão maiores que as nossas mazelas mínimas!
Só Deus mesmo pode acudir essa imensidão.
Foi o ano que me enxerguei pequena. Diante dos desafios, da impotência perante aquilo que não pude modificar, do desejo do outro, dos impasses da vida, das escolhas nem sempre bem sucedidas que fiz.
Pequena na solidão infinita, nas lacunas imensas que a gente cria sem perceber...
Saldo sempre positivo, pois estar vivo é mesmo uma dádiva!
Fechando etapas e já listando os afazeres para o mês que vem- que já é também ano novo!
A rapidez de tudo é o que mais me espanta.
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