domingo, 25 de setembro de 2011

Reflexão do fim de semana


Aproveitei o ócio.
Refleti a fase atual e os últimos acontecimentos.
Reflexão tranquila: sem rompantes, sem exposição de frustrações, mágoas, lágrimas ou raiva.
Descobri que a leitura da vida deve ser feita de trás para frente.
Só vou entender a verdade quando ela já tiver passado por mim.
Algumas situações ainda continuam incógnitas. Não alcancei o contexto que permite a interpretação..
Acredito que ainda seja cedo para que a compreensão ocorra.
Talvez precise de mais maturidade.
Não compreendi ainda certas frases, certas fases, algumas pessoas, outros desfechos.
E ás vezes penso que não compreenderei jamais.
Acho a ignorância um brinde!
Protege e resguarda do que poderia ser pior.
Descobri que ando ainda mais conpreensiva, ou até mesmo resignada. Não sei direito.
Acho que desisti de reclamar, reinvindicar. Fiquei cansada. Quero poupar forças.
Preciso de novidades agora. Quero outra fase.
Pode ser em minha companhia mesmo. Ando bem comigo.
Sem satisfações, condenações ou julgamentos.
Eu e eu estamos tranquilas.
Cumpri metas e tarefas. Respondi positivamente ao que tenho me proposto.
Sem me sentir obrigada ou coibida.
Tem sido tranquilo fechar as contas dos dias.
Tenho me reaproximado da minha fé, o que é sempre bom.
Às vezes a vida me engole e me afasto sem perceber...Viver sem fé e estar desamparado.
Queria pôr minhas leituras em dia. Ando em falta comigo nesse aspecto.
Queria também que a memória fosse seletiva.
Lembrar de tudo o tempo todo não é saudável.
Há lembranças que precisam sumir da mente! Para que se viva melhor.
Tenho encontrado prazer em coisas simples, entendido as mensagens subliminares
e compreendido que não se adivinha o futuro.
Não há como fazer previsões, acreditar em sortilégios ou coisas do tipo.
Precisei de um tabefe para entender.
Aquela história de aprender no amor ou na dor é a mais pura verdade...
Escrevemos todo santo dia as páginas da nossa existência, uma a uma, á caneta,
sem chance de rasura ou corretivo. A mudança? No parágrafo seguinte, na pagina da frente,
sempre tem um pedacinho em branco para se escrever.
E cada página nova, em branco vai sendo preenchida, de acordo com a pressa e o interesse
que cada um tem que ela se complete.
Tenho escrito as minhas. Sem muita pressa, mas no ritmo que o mundo imprime.
Mas percebo que estou mais conformada, tranquila, resistente ás frustrações e ás adversidades. È a chamada resiliência.
Pode ser que seja sinal de aquisição em maturidade.

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