sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Os fins justificam os meios



Reclamei de agosto e veio setembro me dando uma bofetada, de cara.
Não importa o mês do ano: os acontecimentos têm datas que fogem do calendário.
Percebi que os desencontros, fins e descompassos são formas que Alguém encontra para equilibrar a vida das pessoas.
Uma viagem que não acontece, um plano que dá errado, muitas vezes, é só o desejo que a vida encontre seu rumo.
Inicialmente, parece ser caminho oposto. Depois, se percebe que é justamente o roteiro apropriado.
Quando a situação se mostra impossível, difícil de compreender, intraduzível, inteligível é porque realmente é. Pelo menos naquele exato momento.
O tempo depois decifra o enigma e se descobre o motivo real do embaraço.
Os fins justificam os meios. E basta para entender.
Então, me recolho á minha insignificância e medito:
o que posso mais fazer senão crer que o melhor para mim está á minha espera,
guardado e protegido?
Pois olho para trás e vejo como tenho sido abençoada...
Cada vez que penso que foi um tombo, uma queda, mais adiante percebo que o estrago poderia ter sido bem maior. E se não foi é porque estou protegida.
Por amigos que são irmãos, por irmãos que são amigos, por pais que são presentes, por família que é refúgio e por Deus que me ama como só um pai consegue.
Às vezes, insisto em querer fazer meus planos vingarem.
Esqueço que nem sempre minhas escolhas são as melhores para mim e para o resto.

Talvez seja o momento de acolher a mensagem e refletir.
Nem agosto, nem setembro, nem qualquer outro mês será ruim ou bom, se assim tiver que ser.

Nenhum comentário:

Postar um comentário