quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O que ninguém quer ouvir


Vou contar o que ninguém sabe.
Chegou a hora de dizer as verdades.
Não é rosa a cor que pintaram o mundo.
Não há mais como esconder!
Nem todas as pessoas recebem pelo seu trabalho.
Algumas não podem trabalhar. Outras não querem.
Educação é artigo de uso facultativo.
Ser desonesto virou sinônimo de ser esperto.
O sinal vermelho não significa mais pare, e sim, pode ser que precise parar.
Filhos são pássaros que se atiram pelas janelas. Mas eles ainda não sabem voar.
Crianças são peixes que se atiram em rios e córregos. Ninguém ainda as ensinou a nadar.
Ganha quem falar mais alto, quem gritar mais rápido.
Dinheiro é ressarcimento para quase tudo.
O corpo é a casa dos vícios.
E a alma... Bom, para quê serve mesmo?
Tudo é razão para processos.
Causas e prazos determinam os direitos de cada pessoa.
Sol virou lesão de pele.
Beleza virou razão de existência.
Ser bom é ser chato.
Bulimia e anorexia são nomes da moda.
Todos querem votar o valor do salário do pobre; dos deputados não tem sequer votação.
Planos de saúde detestam saúde.
Hospitais vivem de doenças.
Casamento virou protocolo.
Família é instituição quase falida...
Muda-se de casa, de roupa e de amores.
O pensamento teima em não querer mudar.
Agride-se pela cor da pele, pela escolha religiosa e pelo poder.
Mas é a diferença que nos mantém vivos.
Tem gente que se esconde das verdades.
Outros, encondem as verdades de todos.
Não é preciso ter medo da exposição.
Não é um mal que precise de cura.
A hipocrisia ainda continua sendo o pior remédio.

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