quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Mais um dia.

Calor. Muito calor.
A noite chega mas não dissipa o calor, nem o cansaço.
Dia produtivo, porém a inquietude me provoca.
Quero na verdade uma brisa aqui dentro, pra fazer a angústia do calor se perder.
Se eu pudesse mover os ventos faria um furacão: espantaria á força a ordem das coisas, geraria caos, aboliria o calor que incomoda e faria nascer o novo daquilo que já existe.
Não mobilizo os ventos. Apenas ordeno palavras.
A temperatura se mantém. Eu mantenho a alma cheia ventos que desejam se espalhar.

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