Outra superbobagem nacional no ar.
E o povo decide, qual mau exemplo de educação, caráter e índole deve ficar muito rico outra vez.
Apologia ao vício ( cigarros, anabolizantes, bebida alcoólica...), nudez, erotização das relações, burrice e hipocrisia voltam ao lar de milhares de brasileiros.
Acredito que esse tipo de situação aconteça diariamente em vários lares, diversas casas e que o mundo seja mais duro e cruel do que se possa imaginar. Mas divulgar pela tv o que se pretende deixar encoberto, já é outra história...
Não se mostra o que é feio e se esconde o que é errado, não por pudor ou falsos valores;
mas sim, para evitar que a banalização do erro aconteça e que as pessoas achem normal a conduta inadequada.
Sabemos que o vício existe, que a postura ruim se apresenta, mas aceitar calado que isso visite nossas casas todos os dias de forma vil e burra é ser conivente, é ter parte no precesso.
Não acredito que exista alguém perfeito, sem vícios, sem deslizes. Acredito nas pessoas que trabalham honestamente pelo seu sustento e que se empenham em acertar, mesmo que o caminho passe pelo erro.
Exposição gratuita de falta de valores não contribui para o fim da miséria, para a educação da população, para o afastamento dos vícios. È apenas a ilusão de que a sorte é a chance da vitória.
Sorte de ser convocado, de ser ou não votado, de ser ou não aceito...
A sorte só é chance de vitória se vier acompanhada de responsabilidades e de um alicerce valioso chamado família.
Sem isso, não adianta ganhar milhões. O espírito continua pobre.
Para todos os assuntos que motivem conhecimento, reflexão, curiosidade e diversão. Escrever sem preocupações...
sábado, 26 de março de 2011
Sozinho?
A música diz que "é impossível ser feliz sozinho".
Mas, será que estamos mesmos sozinhos?
O vizinho ao lado insiste em lembrar que a solidão não faz parte das nossas vidas.
O barulho da família dele me torna parte do cotidiano sem reservas.
A festa de hoje na área comum do prédio também serve pra dizer que não estou sozinha.
Pelo contrário: diante de tanta confusão, se eu descer e me infiltrar, tenho certeza que faço parte do contexto sem esforço...
Moro sozinha, mas meus pais passam temporadas comigo... Sozinha? Quando?
Meus irmãos e sobrinhos também curtem bons momentos por aqui. Não tem ninguém sozinho por aqui...
Eu passo mais tempo fora de casa que dentro.
E, diante de tanta interação, com tanta gente diferente, não dá pra se sentir sozinha.
Com a internet funcionando, quem pode se sentir isolado?
O mundo adentra seu quarto e fica assim, muito simples, não ser só.
Quer fugir do mundo virtual? È só ler um bom livro.
Fazer parte da história não permite que esteja sozinho.
Se o trabalho lhe acompanha, com certeza não estará sozinho.
Acho que teremos que modificar a frase: é quase mesmo impossível ser sozinho!
Mas, será que estamos mesmos sozinhos?
O vizinho ao lado insiste em lembrar que a solidão não faz parte das nossas vidas.
O barulho da família dele me torna parte do cotidiano sem reservas.
A festa de hoje na área comum do prédio também serve pra dizer que não estou sozinha.
Pelo contrário: diante de tanta confusão, se eu descer e me infiltrar, tenho certeza que faço parte do contexto sem esforço...
Moro sozinha, mas meus pais passam temporadas comigo... Sozinha? Quando?
Meus irmãos e sobrinhos também curtem bons momentos por aqui. Não tem ninguém sozinho por aqui...
Eu passo mais tempo fora de casa que dentro.
E, diante de tanta interação, com tanta gente diferente, não dá pra se sentir sozinha.
Com a internet funcionando, quem pode se sentir isolado?
O mundo adentra seu quarto e fica assim, muito simples, não ser só.
Quer fugir do mundo virtual? È só ler um bom livro.
Fazer parte da história não permite que esteja sozinho.
Se o trabalho lhe acompanha, com certeza não estará sozinho.
Acho que teremos que modificar a frase: é quase mesmo impossível ser sozinho!
domingo, 6 de março de 2011
Intuição feminina
Às vezes me pergunto: porque a intuição feminina não resolve tudo?
È verdade!
Veja que bom seria, se a intuição metamorfoseada fosse praticamente um superpoder,
que ajudasse a prever o que viria pela frente?
Seria a glória!
Desde a oportunidade de trabalho ao relacionamento que está começando.
Do sapato que daria calo até a opinião da sogra a seu respeito.
Seria uma intuição misturada com premonição, assim, bem de leve...
Sem paranormalidades, sem vidência.
Apenas aquele instinto que aguça a mente e fala ao ouvido: não vai prestar; acho melhor trocar; vamos fazer diferente...
Seria uma bênção!
Enquanto essa intuição poderosa não surge pela evolução simples da espécie,
continuamos quebrando a cabeça...
Alguém tem mais alguma idéia de prevenir danos?
È verdade!
Veja que bom seria, se a intuição metamorfoseada fosse praticamente um superpoder,
que ajudasse a prever o que viria pela frente?
Seria a glória!
Desde a oportunidade de trabalho ao relacionamento que está começando.
Do sapato que daria calo até a opinião da sogra a seu respeito.
Seria uma intuição misturada com premonição, assim, bem de leve...
Sem paranormalidades, sem vidência.
Apenas aquele instinto que aguça a mente e fala ao ouvido: não vai prestar; acho melhor trocar; vamos fazer diferente...
Seria uma bênção!
Enquanto essa intuição poderosa não surge pela evolução simples da espécie,
continuamos quebrando a cabeça...
Alguém tem mais alguma idéia de prevenir danos?
Mais do Pedroca
Pedro é assim: de dicionário próprio, de definições convictas, de pensamento rápido.
Dia desses, me pediu para contar uma história - que eu já havia lido e relido centenas de vezes para ele. Falei que ele mesmo podia ver a revista porque já conhecia a historinha.
Ele respondeu:
- Mas eu não sei ler!
Retruquei:
- Por esse motivo é que você deve ir para a escola. Lá, a Tia ensina a ler, escrever, contar...
(Aproveitei o momento para incentivar a tão sofrida ida ao colégio)
Imediatamente:
_ Mas eu já fui várias vezes e não aprendi nada!
Comecei a rir...
Dias depois , veio me contar entusiasmado que a Tia da escola pediu para que eles colocassem a ficha com a letra correspondente ao próprio nome e que ele colocou o P de Pedro ( que ele já reconhece há muito!) no lugar certo. Dei "parabéns" empolgado e confirmei que de agora em diante só coisas mais difíceis para ele aprender.
Perguntou:
- Mas por que coisas difíceis? Por que fáceis não?
Ri outra vez...
...
Outro dia me perguntou quais atividades eu fazia na minha escola.
Tentei explicar de forma fácil que eu não era aluna, era professora, e que ensinava os alunos a atender as crianças, ouvir o coração, a respiração, medir a temperatura...
Perguntou:
- Mas como você põe o termômetro se não tem ninguém com febre lá?
E completou:
- A Tia lá na escola tem um termômetro para colocar no braço quando a gente tá com febre...
E como chama o Tio da portaria da sua escola?
Nem pude responder... Não tenho idéia do nome do segurança da entrada!
E para completar as justificativas infinitas para ficar em casa e não ir a escola, depois de 2 dias em casa por estar febril, adiantou:
_ Mas como posso ir para escola se estou tossindo???
Noutros tempos dizia: o portão ainda não abriu, a tia não vai chegar, os colegas não vão para a escola ou, simplesmente, hoje é folga!
Este é o Pedroca.
Dia desses, me pediu para contar uma história - que eu já havia lido e relido centenas de vezes para ele. Falei que ele mesmo podia ver a revista porque já conhecia a historinha.
Ele respondeu:
- Mas eu não sei ler!
Retruquei:
- Por esse motivo é que você deve ir para a escola. Lá, a Tia ensina a ler, escrever, contar...
(Aproveitei o momento para incentivar a tão sofrida ida ao colégio)
Imediatamente:
_ Mas eu já fui várias vezes e não aprendi nada!
Comecei a rir...
Dias depois , veio me contar entusiasmado que a Tia da escola pediu para que eles colocassem a ficha com a letra correspondente ao próprio nome e que ele colocou o P de Pedro ( que ele já reconhece há muito!) no lugar certo. Dei "parabéns" empolgado e confirmei que de agora em diante só coisas mais difíceis para ele aprender.
Perguntou:
- Mas por que coisas difíceis? Por que fáceis não?
Ri outra vez...
...
Outro dia me perguntou quais atividades eu fazia na minha escola.
Tentei explicar de forma fácil que eu não era aluna, era professora, e que ensinava os alunos a atender as crianças, ouvir o coração, a respiração, medir a temperatura...
Perguntou:
- Mas como você põe o termômetro se não tem ninguém com febre lá?
E completou:
- A Tia lá na escola tem um termômetro para colocar no braço quando a gente tá com febre...
E como chama o Tio da portaria da sua escola?
Nem pude responder... Não tenho idéia do nome do segurança da entrada!
E para completar as justificativas infinitas para ficar em casa e não ir a escola, depois de 2 dias em casa por estar febril, adiantou:
_ Mas como posso ir para escola se estou tossindo???
Noutros tempos dizia: o portão ainda não abriu, a tia não vai chegar, os colegas não vão para a escola ou, simplesmente, hoje é folga!
Este é o Pedroca.
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